O milagre da vida: Heloina e Raylander contrariaram a medicina e hoje glorificam a Deus
Há 22 anos Heloina Guimarães contrariou a medicina e ficou grávida. Ela nasceu com uma doença genética sanguínea, a Anemia Falciforme, que traz diversas complicações à vida da pessoa, como fadiga constante, fraqueza e envelhecimento precoce. Essa doença até hoje não tem cura. Na época de seu nascimento os médicos afirmaram a família que ela não viveria muito. Chegou a ser internada muitas vezes durante a infância e na adolescência. Por conta desse problema, foi orientada a não engravidar, pois isso poderia levá-la à morte.
Aos 19 casou-se e a partir de então começou a tomar anticoncepcionais para evitar a gravidez, mas logo foi preciso interromper o uso, pois este havia causado uma microtrombose cerebral, que felizmente não deixou sequelas. Depois disso, acabou engravidando. Dia após dia Heloina foi aguentando, até chegar ao sexto mês, quando passou muito mal e chegou à beira da morte. Sua única chance seria fazer um procedimento muito arriscado, de trocar o sangue do corpo todo. Mas, uma simples transfusão em seu caso, já seria complicado suficientemente, até um sangue de mesmo tipo e fator RH, quanto mais algo de tamanha extensão e urgência.
Depois de muitas doações e da família assinar um termo de responsabilidade, o procedimento foi realizado e contrariando todas as expectativas da medicina, ela resistiu bem até 36 semanas, quando foi preciso fazer o parto por cesariana. Seu filho, Raylander Guimarães de Paula, que hoje está com 22 anos, conta que toda a família ficou apreensiva com sua chegada. O que era para ter sido motivo de muita alegria trouxe grande preocupação. “Os médicos pediam para falar com meu pai a sós e chegavam a dizer a ele que não sairia dessa situação com os dois, que ele perderia um ou até mesmo, os dois de uma só vez”.
Quase toda a família é evangélica, então uniram-se em oração e jejum, sempre confiando no poder de Deus. “Aparentemente eu nasci muito bem e saudável. A grande preocupação agora era saber se eu tinha ou não a doença da minha mãe, pois é genética. O resultado do teste foi que eu possuo o traço genético da doença, mas ela não é ativa e nem pode me causar nenhum problema. Sou uma pessoa totalmente normal e muito saudável”, conta Raylander.
Hoje, a mãe de Raylander tem 45 anos e vive muito bem. Seus pais comemoraram recentemente 26 anos de casados e o jovem que era dado como morto, tornou-se um milagre vivo, está encerrando o curso de Direito na Universidade de Brasília (UnB) e é um dos líderes do Ministério de Dança, na Embaixada Sara Nossa Terra, em Brasília, além de ministro de louvor.”Deus me deu tudo ao me dar a vida, agora, o mínimo que eu posso fazer é dar meu tudo a Ele de volta”, diz Raylander.