Após séculos escondidas, pinturas cristãs em catacumbas de Roma são reveladas
Um trabalho de limpeza e renovação das catacumbas de Domitilla, em Roma, revelaram afrescos com cerca de 1.600 anos. Com a ajuda de lasers especiais, foram removidas várias camadas de sujeira, algas e fuligem de lâmpadas a óleo que cobriam as paredes e o teto da maior catacumba de Roma.
Durante os três primeiros séculos, o cristianismo era proibido pelos imperadores romanos, e praticado em segredo. Por isso, muitas vezes os cristãos se reuniam em locais afastados dos olhos do público, como cemitérios.
As pinturas, que retratam tanto pinturas pagãs quanto cristãs, lançam luz sobre como as crenças pagãs foram deixadas de lado no século quatro.
Cristo também é retratado ao lado de alguns de seus discípulos, que se acredita serem Pedro e Paulo.
“Esses túmulos representam as raízes da nossa identidade mais profunda, as raízes de Roma e do cristianismo”, afirmou o cardeal Gianfranco Ravasi, chefe da comissão pontifícia. “Essas obras mostram o caminho difícil que os antigos romanos trilharam no caminho da sua nova fé”, acrescentou o Monsenhor Giovanni Carru, da Pontifícia Comissão de Arte Sacra.
O local será reaberto ao público no final de junho. Embora nem todas as áreas restauradas estejam imediatamente disponíveis, o vasto site arqueológico poderá receber os visitantes neste verão europeu.
Sarah E. Bond, professora assistente de Clássicos da Universidade de Iowa, acredita que “Estes afrescos permanecem no local em que foram pintados originalmente, e sua restauração coloca o mundo antigo em um novo contexto diante de nós”. Com informações Christian Post
Fonte: gospelprime.com.br